Hoje tava esperando a conexão ‘chegar’ – coisa que às vezes simplesmente não acontece – e, distraído, pensei vou dar uma passadinha lá no Seudinheiro pra ver se tem algo novo… Incrível, não? É, o pior é que é verdade… Esse troço tá ficando complicado…
Mudando de assunto, cês não tão muito a fim de colaborar comigo não, né? É claro que eu não esperava que a campanha fosse um grande sucesso – principalmente depois da campanha ‘ SOLIDARIEDADE NA REDE’ (post do dia 8.5.03) ter sido um fiasco –, mas só dois e-mails foi foda… Ajuda aí, pessoal… são só uns cliquezinhos com o mouse e pronto. Pra facilitar, eu deixei o texto com o link aí do lado, no lugar da descrição do blog. É campanha permanente mesmo.
DESISTE IDIOTA
Pois é, hoje eu tava procurando um troço num dos meus CDs de backup mais antigos e descobri – ou, se preferirem, relembrei – por que eu não escrevo poesias… Que diabos… Eu bem que gostaria. Bom, pelo menos no título eu acertei…
Aproveitem pra zoar logo que provavelmente eu vou tirar essa coisa do ar quando puser a mão na consciência.
Espúrio
Perdido entre o menino e o poeta,
Mas sem gosto ou coragem pra ser esse ou aquele
Não fecho versos, nem concluo uma prosa reta
Não sei o que é um poema.
Queria ter escrito (ah, eu queria)
[Inventei novas palavras e tornei outras mais belas.];
E mais ainda, quando velho
E relendo tão belo verso,
Sabê-lo meu – e verdadeiro.
Mas, de versos mortos, prosa dura
De linhas úmidas demais,
Entendo não conhecer
Este conforto cujo desejo me agonia
Por isso busco, é só isso, redenção,
Sentir-me em paz, por entre elas,
As inventadas e, também as belas,
Todas – e mesmo as minhas.
E é nesse intento,
De abraçar e conhecê-las,
Ser seu igual, que as maltrato.
E, decerto, bem como a mim,
As desconcerto.
Que pena.
[PARTICULAR: L., eu espero que as coisas não corram como naquele seu conto… Mas, se correrem, eu vou entender… tenho que. Na verdade, é por isso que eu gosto dele; eu entendo. Tudo. Os dois. Merda, não?]