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Sobre ele, comentou o
Tarcisio () @ 08/29/2003 09:11:
1. A inteligencia é um conceito subjetivo que só pode ser analisado através de uma situação concreta - Se você precisa ganhar uma partida de futebol, provavelmente a solução vai ser proposta por Romário e não por Einstein.
2. Conforme a crítica aos utilitaristas, de Bentham, o bem-estar da maioria esbarra em problemas morais e racionais. Nesse caso, a maioria nunca iria apoiar aos idiotas devido a uma questão racional (o bem-estar individual não pode estar nas mãos de alguém ignorante para assumir a função) e moral (para fazer a revolução, eu teria que me assumir ignorante). Ou seja, a revolução dos ignorantes é inconsciente (se aquele cara pode ser presidente, eu vou fazer qualquer merda no meu trabalho que tenho chances de virar presidente)
Ao que eu respondi:
Maldito Vegeta () @ 08/29/2003 10:41:
Mas não se trata de um 'apoio' formal aos idiotas, e sim de uma não compreensão do não-idiota. Hoje em dia – e como eu disse, talvez sempre – tudo é voltado pro idiota e tudo é idiotizador; ou não crescemos todos com a Rainha dos Baixinhos, precisamente a maior idiota do mundo, cuspindo asneiras em nossas manhãs? Mesmo eu, que nunca gostei da vaca, fui exposto ao seu malefício. Espero ter sido impermeável a ele. De qualquer forma, é preciso atentar pra diferença entre idiota e ignorante; apesar de tais atributos geralmente caminharem juntos, eles não são interdependentes. Afinal, muitos idiotas são catedráticos. Um exemplo de idiotia – algo – culta que me ocorre assim de repente é a Marília Gabriela; diabos, que pessoa idiota! Acho até que a cultura se torna uma arma perigosíssima em mãos idiotas; o idiota se sente ratificado pela sua cultura, que ele acumulou e não entendeu. Inteligência, meus caros 3,62 leitores, é sistema digestivo...
Na verdade, o que defendi foi que a revolução dos idiotas nunca aconteceu: essa sempre foi a norma.
Pra terminar, o que eu quis dizer no post anterior foi justamente aquilo que ele disse ao começar seu comentário: a inteligência é um valor subjetivo, tem que ser compreendido, enxergado; a força não, qualquer idiota – não é por acaso que existe essa expressão – entende. De que adianta ser inteligente em meio ao estouro duma manada de elefantes? Calma, senhor paquiderme!? Não funciona. De que adianta um enorme poder subjetivo frente à objetividade da idiotice?
[POR FAVOR...
... percebam que eu não tô diminuindo a importância da inteligência: pra mim, continua a ser o valor fundamental. Só que esse lance da espada e da pena, ah, tenha santa paciência!]